quarta-feira, 27 de outubro de 2010







As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações...
Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as
crianças estarem sempre a dar explicações.

Antoine de Saint-Exupéry




domingo, 17 de outubro de 2010







Desejo que o seu melhor sorriso.... esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes
pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles
cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que,
mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.

Ana Jácomo










SENHOR ELEFANTE

Senhor elefante
É muito trombudo.
É pouco elegante
E muito orelhudo.


Mas bichinho simpático
E bem brincalhão,
Até faz ginástica
Sem cair no chão.

Desconheço autoria





terça-feira, 12 de outubro de 2010




Que gostoso foi meu dia!





Tomara que todos os dias sejam assim..





Carinho e afagos sem fim..





Você é muito importante para mim!




Bjins




domingo, 10 de outubro de 2010





Feliz Dia das Crianças!












Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

Meimei









Oração da Criança

Querido Deus,
Gosto muito de você.
Gosto do papai, da mamãe... Gosto dos meus irmãos e de todos os meus amigos.
Deus, obrigado pelos brinquedos, pela escola, pelas flores, pelos bichinhos, e
por todas as coisas bonitas que você fez.
Quero que todas as criancas conheçam e gostem de você.
Obrigado Deus, porque voce é muito bom.

DA









Cabelos amarelo mel, olhos verde capim, sorriso de quem
entende o que é felicidade... Joelhinho ralado, tão menina,
tão amada... Sapatinho de camurça preto, com fivelinha de
lado, vestidinho branco, sujo e amarrotado, Ana inquieta,
Ana danada... carregava nas mãos miúdas uma boneca
rasgada, sem olho, boca cortada, riscada com caneta bic,
loirinha e rosada... Sua boneca preferida, inseparável,
presente e lembrança de outra Ana... Aninha dos sonhos
passados, menina que ama, brinca, canta e dança...
Amada antes de pensar em existir, querida nos sonhos
de outra Ana, assim como esta agora, rasgões, remendos
e encanto. Tão falante, esperta, bicuda e mimada... Ana
que mima Ana, Ana que ama Ana, Ana que brinca com Ana,
que nina, que banha, que cuida... Ana que Sonha Ana...

Poliana Fonteles





segunda-feira, 4 de outubro de 2010






Infância

Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
- Se eu soubesse repor -
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!

Manuel Bandeira






Maria vai com as outras




Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras
ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo,
Maria ia também. As ovelhas iam para cima,Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul.
Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto.Maria foi também.
- Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve
insolação também.Uf! Uf! Puf! Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.
Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló,
Maria comia também. Que horror! Foi quando de repente,
Maria pensou: “Se eu não gosto de jiló,por que é que eu
tenho que comer salada de jiló?” Maria pensou,
suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra
dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam. Pulava uma ovelha,
não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé!
Pulava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!
E assim quarenta duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando
mé, mé, mé! Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada,
entrou num restaurante, comeu uma feijoada. Agora, mé,
Maria vai para onde caminha seu pé.

Sylvia Orthof